sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O objeto mais assombroso do universo.




Qual o objeto mais assombroso do universo? Talvez você não saiba mas o objeto mais assombroso de todo o universo está dentro de você. Mais especificamente dentro de sua cabeça – o cérebro. Todos os animais tem cérebro. Mas o cérebro humano é diferente. Ele tem 86 bilhões de neurônios e cerca de um quatrilhão de sinapses. Alguns comparam o cérebro a um computador. Mas essa comparação deixa a desejar. Mesmo o mais avançado computador tem cerca de um décimo de milésimo da capacidade mental de uma mosca. Que dirá então em comparação com o cérebro humano.

O cérebro comanda todas as ações do corpo incluindo os nossos sentidos como tato, audição, visão e olfato. É verdade que alguns animais demonstram alguns sentidos mais aguçados que os humanos. Mas o que torna os humanos diferentes é o equilíbrio desses sentidos no homem. Além disso os humanos são diferentes em outros aspectos. Veja alguns deles:

O cérebro humano possui uma parte que os animais ou não possui ou é muito rudimentar – o córtex pré-frontal. Essa parte do cérebro está relacionada à formulação de pensamentos, à inteligência, às motivações e à personalidade. As realizações humanas nos campos como a da matemática, da filosofia e da justiça, foram conseguidas graças a essa parte do cérebro. O contraste dessa parte do cérebro com a dos animais é tão grande que os biólogos que dizem que nós evoluímos de animais, falam da “misteriosa explosão no tamanho do cérebro”. Os cientistas dizem que ainda não entendem como isso aconteceu.

Outra grande diferença entre os humanos e anmais é a comunicação humana. Atrás do córtex pré-frontal há uma faixa que passa pelo topo do cérebro: o córtex motor. Nele há bilhões de neurônios que se conectam com os músculos. Ele nos permite fazer coisas que animais não chegam nem perto. Quando usamos as mãos para realizar um trabalho ou usamos a boca, os lábios, a língua e os músculos faciais para falar estamos usando essa parte do cérebro. Desde a primeira palavra de um bebê até a voz de uma pessoa de mais idade a fala é sem dúvida uma maravilha. O ser humano pode produzir uma linguagem complexa, juntando palavras segundo a gramática de sua língua. Uma parte do lobo frontal do cérebro chamada de área de Broca o ajuda a fazer isso. Nenhuma área semelhante a esta foi encontrada no cérebro de macacos.

Cerca de 100 músculos na língua, nos lábios, nos maxilares, na garganta e no peito estão envolvidos na fala. Mesmo um simples ola´, exige um padrão específico de movimentos musculares. E de acordo com o tom de voz que usamos podemos falar um olá feliz, emocionado, aborrecido, apressado, incomodado, triste ou amedrontado, e podemos até mesmo revelar graus desses estados emocionais.

Cientistas dedicaram grande tempo e esforço para ensinar língua de sinais a chimpanzés no empenho de demonstrar que eles também podem se comunicar. O que eles conseguiram foi ensinar no máximo 150 sinais de pedidos simples de comida e outras coisas básicas. Tem-se feito empenho de ensinar outros tipos de comunicação aos chimpanzés. Têm-se dito que a comunicação de alguns chimpanzés se assemelha a de crianças pequenas. Mas será mesmo? Será que um chimpanzé poderia demonstrar por algum tipo de comunicação sentimentos como tristeza ou alegria? Se nós expressássemos para um chimpanzé que ele é especial para nós, ele entenderia isso e até mesmo se emocionaria?  Crianças pequenas fazem isso, mas chimpanzés não. A diferença da capacidade comunicativa de uma criança e de um macaco é enorme. Uma criança pode inundar uma pessoa com uma torrente de perguntas na sua ânsia de entender o mundo. Os macacos não são capazes de fazer uma pergunta sequer.

Isso levanta questões. Porque os humanos são capazes de expressar sentimentos por meio da fala? Por que somos capazes de emocionar ao falar palavras simples como eu te amo? O que nos leva a fazer perguntas e procurar respostas?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Imagens do nosso planeta Terra

Saara


Pirineus

Parque Nacional Noel Kempff Mercado - Bolívia


                                 

Jaquirana - RS

Himalaia

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nosso maravilhoso sistema circulatório

O sistema circulatório humano é formado por vasos sanguíneos com extensão de 160.000 quilômetros. É quase a mesma extensão das rodovias pavimentadas estaduais e federais do Brasil inteiro, que somadas chegam a 173.359 quilômetros. É como se nós pegássemos quase toda a rede rodoviária pavimentada do Brasil e reduzisse ela num tamanho que coubesse dentro do corpo humano.



Além dos vasos o sistema circulatório inclui o coração e o sangue. O coração é o centro do sistema. Todos os dias o coração bombeia 9.500 litros de sangue pelo corpo. Ele se contrai e dilata-se 68 vezes por minuto. Faz isso segundo após segundo, minuto após minuto, durante toda vida. Ao bater o sangue é bombeado para as artérias. Essa onda produz a pulsação que sentimos quando colocamos o dedo sobre uma artéria. O coração bombeia de 5 a 7 litros por minuto e ao chegar ao 70 anos o coração terá bombeado 200 milhões de litros.


O sangue é composto pelo plasma, glóbulos brancos, plaquetas e glóbulos vermelhos. Os glóbulos vermelhos transportam oxigênio dos pulmões às células do corpo. São produzidos na medula óssea na quantidade de 200 milhões por dia. Os glóbulos vermelhos podem circular pelo corpo umas 100 mil vezes até serem eliminados pelo baço e fígado.

globulos-vermelhos


Existem três principais vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares. As artérias transportam o sangue que sai do coração. Elas possuem um espaço interno maior que as veias e os capilares. Suas paredes são mais grossas e são mais lisas de modo que o sangue flui rapidamente. A maior artéria do corpo é a aorta. Ela leva o sangue do coração às outras artérias que se ramificam a partir dela.

Após passar pelas menores artérias o sangue segue pelos capilares que existem em grande quantidade. Estes são tão finos que os glóbulos vermelhos seguem por eles em fila indiana. Transportam nutrientes e oxigênio aos tecidos próximos.

As veias transportam o sangue de volta ao coração. Quando chega às veias o sangue já perdeu quase toda sua pressão. É por isso que quando cortamos uma artéria o sangue jorra com mais vigor do que quando cortamos uma veia. As veias possuem válvulas que impedem que o sangue escoe para longe do coração, forçando o sangue seguir em direção do coração. Quando flexionamos os músculos, por exemplo, ao caminhar, o sangue é pressionado a passar pelas válvulas direto para o coração. Esse é motivo de nos sentirmos desconfortáveis quando ficamos muito tempo numa posição. É que o fluxo de sangue nas veias fica reduzido. Mas ao  movimentarmos nos sentimos melhor porque os músculos do corpo aceleram o fluxo de sangue. A pressão no abdome e na cavidade torácica, causada pela respiração, também ajuda a levar o sangue ao coração.



Esse tem sido o padrão da circulação do sangue. Considerado por muitos um milagre silencioso que se realiza dentro do nosso corpo sem nos apercebermos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Por que nós bocejamos?

Mesmo antes de nascer nós já começamos a bocejar. O feto começa a bocejar com apenas onze semanas. Mas o porquê acontece o bocejo é uma incógnita. Pesquisadores notaram que ao bocejar a pressão sangüínea bem como o batimento cardíaco aumentam. Alguns têm sugerido que o bocejo seja uma reação ao aumento de dióxido de carbono nos pulmões. O organismo eliminaria o excesso de dióxido de carbono e aumentaria o suprimento de oxigênio.


Mas não são só os humanos que bocejam. Os animais também, embora nem sempre seja para obter melhor oxigenação. Por exemplo, os macacos bocejam para intimidar.
Quem nunca ficou admirado com a bocarra do hipopótamo ao bocejar. Ele pode abrir sua boca num ângulo de 150 graus. O bocejo dum velho hipopótamo macho serve para mostrar a todos na manada quem é que manda. Também serve de aviso aos invasores que ousem atravessar seus domínios aquáticos.



Você sabia que até os peixes bocejam? Foram vistos peixes bocejando antes de se mexer rapidamente. Um peixe também pode bocejar quando está agitado ou quando vê um inimigo ou comida, ocasiões em que é preciso agir rápido.


Embora não seja tão impressionante quanto o rugido dum leão, um bocejo — seja de sono, seja para ameaçar ou para se revigorar — tem na verdade um objetivo prático. Por isso, se as circunstâncias permitirem, ao sentir vontade de bocejar abra bem a boca e boceje com gosto.

domingo, 24 de outubro de 2010

Imagens incríveis do Universo

Galáxia M100


The Spiral Galaxy M100

Saturno

Detail of Saturn

Nebulosa do Caranguejo

Changes in the Crab Pulsar

Galáxia espiral NGC 4911 no conjunto do coma

Star Cluster

Estrela em formação região NGC 3603

Full Hubble ACS Image of NGC 3603

sábado, 11 de setembro de 2010

E se não houvesse pôr de sol?

Você já pensou por que no fim do dia a escuridão cai gradualmente ao invés de forma repentina? E se a noite viesse de súbito, como se um interruptor de luz fosse desligado?
Na verdade, é isso o que acontece na lua, quando o sol mergulha no horizonte. Mas pra nós a escuridão vem lentamente. Por que isso se dá?


Diferente dos outros planetas do sistema solar e da lua, a Terra possui uma atmosfera. E é ela que causa o crepúsculo. Se não houvesse atmosfera a escuridão completa sobreviria abruptamente ao por do sol, como o apagar da luz. Mas, na terra, quando o sol desaparece da vista a noitinha, continua por um tempo a iluminar as camadas superiores da atmosfera. A atmosfera da terra, com suas muitas partículas de poeira, continua a refletir a luz solar, e supre a terra com luz indireta, ou luz crepuscular. Assim, a escuridão sobrevem gradualmente, à medida que o sol mergulha no horizonte e ilumina menos a atmosfera acima. O mesmo fenômeno, mas ao inverso, ocorre de manhã, antes do nascer do sol. Isto, também, é chamado crepúsculo, ou, a aurora
Os melhores lugares para se observar o pôr do sol são em regiões sem poluição. Os pores-do-sol em cidades industriais são em geral sem brilho e sem cores, a não ser alguns tons de vermelho. Numa região muito poluída o Sol aparece como disco vermelho sem brilho que pode desvanecer mesmo antes de atingir o horizonte.
Numa atmosfera excepcionalmente límpida e não poluída as cores do pôr-do-sol são especialmente vivas. O Sol é amarelo - vivo e o céu adjacente, de tons laranja e amarelo. À medida que o Sol desaparece abaixo do horizonte, as cores mudam gradualmente de laranja para azul. Nuvens baixas continuam a refletir a luz do Sol, mesmo depois de ele ter desaparecido.


A mudança gradual do dia para a noite fornece tanto para as plantas como para os animais um tempo de ajuste. Algumas plantas dobram devagar as suas folhas e flores ao pôr do sol, parecendo esconder da noite as suas partes frágeis. Outras plantas parecem abrir-se para captar ou inalar algo que perderam durante o dia. São evidentemente controladas por um relógio embutido, regulado pelas mudanças de luz e escuridão.
Um processo similar ocorre no reino animal. Alguns animais sossegam e se recolhem a seus ninhos ou tocas para dormir. Mas, outros animais acordam e se preparam para suas atividades noturnas.

Para os humanos o crepúsculo tem sido a parte do dia mais agradável para muitos. Geralmente o entardecer alivia as tensões do dia e cria uma sensação de contentamento.



O que você vai fazer no próximo fim de tarde? Porque não dá um tempo nas suas atividades para admirar um belo pôr de sol? Essa seria uma ótima ocasião para passar bons momentos com uma pessoa que você ama, ou mesmo para ficar sozinho e meditar enquanto observa o entardecer.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O vale da morte


EM 1848 foi encontrado ouro perto de Sacramento, Califórnia, EUA. No ano seguinte, cerca de 80 mil caçadores de fortuna já haviam afluído ao Estado na esperança de enriquecer rapidamente. Em 25 de dezembro de 1849, um grupo que fazia parte de uma caravana de cem carroças viajando de Salt Lake City para o oeste entrou no que é agora conhecido como Vale da Morte. Eles esperavam que essa depressão de terra seca, perto da fronteira entre a Califórnia e Nevada, fosse um atalho.
O vale era fresco naquela época do ano, mas o terreno era hostil. O grupo dividiu-se em vários grupos menores, cada um seguindo um caminho diferente. Um deles, que incluía mulheres e crianças, tentou sem sucesso sair do vale pelas montanhas a oeste. Exaustos e com poucos mantimentos, acamparam junto a uma fonte de água próxima do que hoje é Furnace Creek. Depois, mudaram-se para perto de um poço natural que mais tarde ficou conhecido como Bennett’s Well. Desse lugar, William Manly e John Rogers, ambos com 20 anos, partiram para procurar ajuda enquanto os outros permaneceram ali.
Manly e Rogers esperavam chegar à cidade de Los Angeles em poucos dias. Mal sabiam eles que ela ficava a cerca de 300 quilômetros para o sudoeste. Depois de uma caminhada de quase duas semanas, chegaram ao vale de San Fernando, ao norte da cidade. Depois de obter mantimentos ali, iniciaram imediatamente a viagem de retorno.
Chegando ao acampamento, após 25 dias fora, não encontraram nenhum sinal de vida. Depois de Manly disparar uma arma, um homem saiu de debaixo de uma carroça. Manly escreveu mais tarde: “Com os braços bem no alto, ele gritou: ‘Eles voltaram! Os rapazes voltaram!’” Outros apareceram, tão emocionados que não conseguiam falar. Graças a Manly e a Rogers todos sobreviveram, com exceção de um homem que havia deixado o acampamento para sair do vale sozinho. Diz-se que quando os colonizadores estavam partindo, uma mulher olhou para trás e falou: ‘Adeus, vale da morte!’ E assim o lugar ficou conhecido por esse nome.


Com cerca de 225 quilômetros de comprimento e de 8 a 24 quilômetros de largura, o Vale da Morte é o lugar mais seco, mais baixo e mais quente da América do Norte. Em Furnace Creek registrou-se a temperatura do ar de 56,6 °C, e a temperatura do solo chegou a escaldantes 93,8 °C — cerca de 6 graus abaixo do ponto de ebulição da água ao nível do mar.
O atual recorde mundial de 58,0 °C foi registrado na Líbia em 1922. Mas, no que diz respeito à média de temperaturas no verão, o Vale da Morte parece ser o lugar mais quente da Terra.
A precipitação média anual é menos de 5 centímetros, e em alguns anos não chove nada. O terreno mais baixo de todo o Hemisfério Ocidental — 86 metros abaixo do nível do mar — situa-se nesse vale, perto de uma lagoa salgada em Badwater. A apenas 140 quilômetros de distância, fica o monte Whitney com seus 4.418 metros de altura — o ponto mais alto dos Estados Unidos, fora o Alasca.


O Vale da Morte foi declarado patrimônio nacional em 1933. Sua área se expandiu gradualmente até atingir 1,3 milhão de hectares. Em 1994, essa área tornou-se o Parque Nacional do Vale da Morte — o maior parque nacional dos Estados Unidos continentais.


Até seria compreensível pensar que não há vida no Vale da Morte. No entanto, centenas de espécies de animais vivem ali ou aparecem de vez em quando.
De todas essas criaturas, as mais resistentes são os ratos-canguru. Eles podem viver a vida toda sem ingerir nenhuma gota de água. Uma obra de referência diz que “toda a água de que precisam para sobreviver pode ser metabolizada no seu corpo a partir do amido e da gordura das sementes secas que comem”. E seus rins podem concentrar a urina até cinco vezes mais do que os rins humanos. Esses pequenos roedores e escavadores procuram comida à noite, escapando assim do calor intenso do dia.




Vez por outra, o Vale da Morte produz um deslumbrante espetáculo de flores silvestres. Isso acontece quando incontáveis sementes que permanecem latentes no solo — às vezes por décadas — germinam graças a uma combinação perfeita de chuva e temperatura



Mas durante o inverno de 2004/2005, o Vale da Morte teve a maior precipitação de que há registro — mais de três vezes acima do normal. O resultado foi uma explosão de mais de 50 tipos de flores silvestres, incluindo esporas, lilases, orquídeas, papoulas, prímulas, girassóis e verbenas. Um visitante disse que o vale estava tão perfumado como uma floricultura. Naturalmente, flores atraem abelhas e outros insetos. Assim, quando o Vale da Morte floresce, também se ouve o zunido de incontáveis asas pequenas.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Qual é a população de insetos?

Os cientistas praticamente não nutrem esperanças de poder jamais classificar todo tipo de inseto em existência. Por quê? Porque calcula-se que haja de 5.000.000 a 10.000.000 de espécies diferentes de insetos. E os cientistas realmente descreveram apenas uns 1.000.000 em termos científicos.


Se tentasse calcular quantos insetos vivem no mundo, hoje em dia, o número seria tão grande que a mente humana dificilmente poderia imaginá-lo. A única forma de os cientistas começarem a calcular quantos insetos se acham numa determinada área é por contar todos que se acham em cerca de 0,836 metros quadrados de solo úmido. A contagem talvez se ache entre 500 a 2.000. Imagine só! Isso tornaria a população dos insetos em 0,405 hectares de bom solo em cerca de 4.000.000!

domingo, 1 de agosto de 2010

O ninho da águia dourada

A maioria das pessoas pensam que os ninhos de aves medem apenas alguns centímetros de diâmetro e poucos centímetros de fundo. Deveras, muitos são deste tamanho. No entanto, a águia dourada (Aquila chrysaëtos) cujas asas de uma ponta à outra têm mais de dois metros, constrói ninhos gigantes.


Encontrada em regiões montanhosas isoladas da América do Norte, Europa, do norte da África e Ásia, a águia dourada constrói seus ninhos em abrigos rochosos das montanhas íngremes ou no topo de elevadas árvores. Verificou-se que um ninho de uma águia dourada tinha dois metros de fundo e um metro e oitenta de diâmetro na abertura! Exigiu enormes quantidades de material para ser construído!


sexta-feira, 2 de julho de 2010

A camuflagem da siba

Criaturas dos oceanos - Siba

Semelhante ao polvo, a siba é encontrada em águas do Mediterrâneo e do leste do Atlântico. Um grande espécime pode ter um corpo de até 60 centímetros de comprimento, seus oito braços se estendendo por outros 25 a 30 centímetros, e, adicionalmente, dois longos tentáculos podem estender-se muito além destes braços para pegar itens alimentícios. Para se locomover usa suas longas nadadeiras ao lado do seu corpo, junto com um funil, ou sifão, que lhe fornece a propulsão a jato.



A siba também possui um mecanismo parecido a um submarino para variar de flutuabilidade. Consegue fazer isso devido ao seu osso, o osso de siba. Por toda a extensão das suas costas há um osso. Trata-se de uma estrutura macia, gredosa, tendo até cem finas placas mantidas separadas por colunas, e em forma dum favo de muitas câmaras. É este osso que atua como tanque de flutuação da siba. À medida que a siba cresce e fica mais pesada, adicionam-se mais câmaras ao osso da siba, a fim de aumentar sua capacidade de flutuabilidade. Por um processo de osmose, a siba consegue bombear água para fora das cavidades de seu osso, ou deixar que a água entre. Desta forma, pode variar sua flutuabilidade a fim de subir ou baixar no oceano. Em princípio, as cavidades de seu osso de siba são semelhantes aos tanques de lastro dos submarinos. A siba geralmente permanece a uns 30 a 75 metros de profundidade, mas pode descer a 180 metros.




Outra característica notável da siba, é a incrível capacidade de mudar sua cor para se camuflar ao ambiente. Ela consegue fazer isso em poucos segundos. O segredo deles está nos cromatóforos, células da pele que contêm pigmentos. Os nervos causam contrações musculares que regulam o tamanho dessas células, fazendo com que os animais variem a cor da pele e criem padrões de cor que mudam.


O manto da siba se compõe de pele grossa e músculos que não só protegem seus órgãos vitais, mas também lhe fornecem a propulsão a jato. Quando os músculos no manto se descontraem, a água entra por meio duma fenda do pescoço e enche grandes cavidades internas. Daí, quando o manto se contrai, fecha-se a abertura e força-se a saída da água sob alta pressão por meio de uma passagem semelhante a um funil embaixo da cabeça. Por mudar a direção deste “injetor”, a siba consegue de modo instantâneo mover-se para frente ou para trás sem se virar.
Se ela se sentir ameaçada, os nervos da siba provocam espontânea geração de energia que a impulsiona à alta velocidade em questão de instantes. Estas fibras nervosas, que são cem vezes maiores que as do homem, são tão sensíveis que, quando a siba se vê ameaçada, um impulso nervoso parte simultaneamente para todas as partes do manto. Reagindo com tremenda força, os músculos se contraem, criando poderoso empuxo como o dum jato.





Os olhos da siba são surpreendentemente similares ao olhos humano. Ambos possuem pálpebras, córneas transparentes, camaras anterior e posterior, retinas, cristalinos, células em forma de bastonetes que permitem as imagens preto e branco e células em forma de cone que registram as impressões de cores. Os 100.000 receptores por milímetro quadrado no olho da siba fazem com que seja possível ver até os mínimos detalhes.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Banana - saudável e saborosa

Muitos estudos já comprovaram os benefícios da banana. Por incrível que pareça, ela é recomendada para quem quer emagrecer e também para quem quer engordar. Assim como ela ajuda a curar a prisão de ventre bem como a diarréia. Ela é recomendada para quem sofre de doenças dos rins e para os diabéticos. E também para pressão arterial, insônia e até para depressão.


Além de ser saudável a banana é saborosa. Quando Disraeli, primeiroi-ministro da Grã-Bretanha, em viagem ao Cairo, no Egito, em 1831, provou pela primeira vez uma banana, exclamou: “A coisa mais deliciosa do mundo!”
Talvez você ache que não é pra tanto, mas se você a aprecia poderá plantar uma bananeira no quintal de sua casa. Para isso terá que abrir um buraco de 30 cm de profundidade e plantar nele brotos cortados do caule subterrâneo de plantas adultas. Depois de três a quatro semanas, os rebentos verdes aparecem, e folhas bem enroladas brotam e se abrem conforme vão crescendo. As bananeiras crescem bem rápido, cerca de 3 centímetros por dia. Depois de dez meses, o pé atinge seu tamanho máximo e lembra uma palmeira, com 3 a 6 metros de altura.


Quando o pé está plenamente desenvolvido, um grande botão com folhinhas roxas começa a crescer de folhas que se enrolam para formar um maço. Daí, brotam pencas de pequenas flores. O pé só dá um cacho de banana, que pesa de 30 a 50 quilos e tem entre 9 e 16 pencas de bananas. Cada penca produz de 10 a 20 bananas.




Lembrando que a bananeira se dá melhor em lugares de clima quente e úmido e gosta de solo rico, do tipo marga silicosa, com boa drenagem. Para o melhor crescimento, a temperatura não deve ficar em menos de 20 graus Celsius por períodos prolongados. Mais detalhes poderá encontrar neste site agrobyte.com.br.



Se você observar uma bananeira verá que ela não tem tronco nem galhos. Portanto não é uma árvore, mas é planta herbácea, cujo caule principal se compõe de bainhas de folhas.
O brasil é o segundo maior produtor de bananas perdendo apenas para a Índia. Após o Brasil aparecem a China e o Equador.


As bananas têm alta dose de vitaminas A, B e C. Realmente, segundo certas autoridades, contêm tanta vitamina C que, no caso de criancinhas, as bananas poderão ser muitas vezes a fonte principal desta vitamina. Quanto aos minerais, as bananas contêm notável quantidade de cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo e enxofre. As bananas têm também o poder de ajudar a regenerar a hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue.




sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cacto Saguaro - reservatório vivo de água

Os meses sem chuvas no deserto não são problema para essa planta. Isso porque o cacto saguaro pode armazenar grande quantidade de água. Nas raras vezes que chove no deserto esse cacto pode absorver tanta água que pode viver e continuar dando fruto e flores por um ano ou até mais. E, quando está cheio, pode pesar cinco ou mais toneladas. É um verdadeiro reservatório vivo de água





Mas como o saguaro consegue sugar tanta água? A resposta está na sua raiz. Ao invés de ter uma grande raiz principal que não poderia sobreviver nas areias do deserto, ele possui longas raízes perto da superfície. Essas raízes se espalham por todas as direções de seu tronco principal. Quando chove as raízes não perdem tempo. Assim que a água toca a areia é absorvida. Além disso, sua casca contém estrias que se expandem como um acordeão quando absorve a água. Dentro da casca bem vedada, há um material esponjoso que absorve a água sugada pela raiz.




Tão impressionante como a capacidade do cacto saguaro de absorver água é o seu tamanho. Alguns espécimes chegaram a atingir a altura de quinze metros ou mais. E eles têm vida longa. Alguns atingem a idade de mais de 200 anos.



Os cactos saguaro podem ser vistos no deserto Sonoran, na região sudoeste dos Estados Unidos, em especial na área que é conhecida como Monumento Nacional ao Saguaro.




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